Couve-flor (nome científico: Brassica oleracea), é uma crucíferos, como brócolis, repolho ou rabanete, com raízes curtas. São vegetais que ocupam bastante espaço, têm folhas grandes e, no centro, é onde sai a inflorescência branca que consumimos como alimento.
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A couve-flor pertence à família da couve ou Brassica, de modo as mesmas pragas e doenças são as mesmo do repolho:
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Pragas e doenças da couve-flor: pragas mais importantes
1- Lagartas da couve-flor
A família dos Lepidoptera (borboletas e traças) é uma das principais pragas do cloriflor. Acima de tudo, eles atacam em seu estado larval, isto é, antes de se tornarem borboletas. Os danos mais comuns são mordidas nas folhas. As espécies mais nocivas para a Couve Flor são:
Pieris brassicae: pode causar a podridão da planta. Sua forma adulta é caracterizada principalmente por ser branca e apresentar duas manchas pretas nas asas.
Mamestra brassicae: é uma espécie nocturna e alimenta-se das folhas tenras da planta.
Plutella xylostella: a borboleta é cinza, tem hábitos noturnos e as larvas são caracterizadas por serem muito móveis.
Hellula undalis
métodos de controle: destaca-se o uso de feromônios ou focos de luz. Além disso, é importante detectar pequenas larvas o mais rápido possível para agir mais rapidamente.
2 – Couve-flor com moscas brancas (Aleurodes brassicae)
Moscas brancas são geralmente localizadas na parte inferior das folhas. Esta espécie tem a particularidade de que, ao contrário de outras espécies, resiste a temperaturas muito baixas. Os principais danos causados á couve flor são:
Extração de seiva da planta.
Dano mecânico
Eles produzem melaço.
Algumas espécies são vetores de doenças.
Método de controle:O melhor método de controle é a prevenção. Portanto, é importante que você averigue o verso das folhas de tempos em tempos para agir o mais rápido possível. Além disso, existem vários métodos de controle da mosca-branca, como armadilhas cromáticas, predadores naturais, infusão de absinto, alho, etc.
3 – Pulgão ceroso da couve flor
Os pulgões pertencem à família dos afídeos e são uma das pragas mais comuns das hortas e jardins. Eles são pequenos (1-3 mm de comprimento) e podem ter cores diferentes dependendo das espécies a que pertencem. Eles atacam os brotos jovens da Couve Flor com alto teor de açúcar.
As larvas causam danos fazendo galerias nas folhas das plantas. Quanto aos adultos, eles se alimentam sugando a seiva das folhas, brotos e botões jovens usando o estilete de seus aparelhos bucais. Além disso, eles excretam um líquido açucarado e pegajoso chamado melaço que atrai formigas. Eles favorecem o aparecimento de um fungo conhecido como fumagina e também podem transmitir vírus de uma planta para outra.
O mais sério no cultivo de couve-flor é o “pulgão ceroso”, característico de segregar uma substância cerosa esbranquiçada. Esta espécie pode ser muito numerosa e costuma atacar em focos limitados. Se a praga é muito importante, eles podem destruir a planta.
Doenças da couve-flor
Doença por fungos
1 – Míldio (Peronospora parasitica)
Um dos fungos que afeta o couve flor é o míldio. Este fungo também afeta outros tipos de crucíferas, como brócolis, rabanete, nabos. Ele pode ser afetado pelo fungo em qualquer estágio de crescimento. no entanto, devido às condições que exigem frio e umidade para se desenvolver, geralmente aparece na sementeira, mas na fase adulta também aparece e causa muitos danos na sua horta. Produz nas folhas manchas oleosas de diferentes tonalidades, que depois se tornam marrons e murcham.
Método de Controle: Para controlar esta doença, devemos evitar que as plantas transplantadas estejam infectadas e recomenda-se escolher variedades resistentes a esta doença.
Quando detectar o aparecimento deste fungo, retire as folhas infectadas ou elimine a planta imediatamente.
2 – Mancha de Alternaria (Alternaria brassicae)
Em sementeiras causa necrose do cotilédone e hipocótilo, podendo ocorrer a morte da mudinha; em plantas adultas causa lesões circulares, concêntricas e com halo clorótico nas folhas, hastes florais e caule.
A cabeça da couve-flor pode apresentar numerosas manchas semelhantes àquelas que ocorrem na haste floral. As lesões normalmente encontram-se recobertas pelas estruturas do fungo.
Método de Controle: Utilizar sementes limpas, livres do patógeno e adequadamente tratadas, realizar rotação de culturas e evitar o excesso de umidade.
3 – Hernia ( Plasmodiophora brassicae)
O fungo forma galhas de tamanhos variados, de alguns milímetros até dez ou mais centímetros de diâmetro nas raízes. Estas galhas são resultantes de um processo de hipertrofia de células e tecidos provocado pela colonização do fungo. Essa doença é praticamente invisível porque não se vê. Alguns indícios como clorose parcial da folhagem e murcha nas horas mais quentes do dia.
Métodos de Controle: Rotação com culturas, uso de variedades resistentes, realização de calagem ajustando o pH próximo a 7,0, produção de mudas sadias, limpeza adequada das ferramentas. Utilizar água de boa qualidade e realizar drenagem adequada do solo. Outra grande ideia é fazer a solarização do solo no qual apresenta resultados satisfatórios.
Doenças por bactérias
1 – Podridão mole da Couve Flor (Erwinia carotovora)
Normalmente, a doença manifesta-se em plantas com bom desenvolvimento vegetativo. Sob condições de temperatura e umidade adequadas, a bactéria penetra nos tecidos da planta através de ferimentos e causa encharcamento. O tecido colonizado torna-se mole e, muitas vezes, apresenta secreção de líquido com odor fétido. O órgão afetado apodrece rapidamente.
Os métodos de controle: Para este tipo de doença baseiam-se em medidas preventivas : usando sementes certificadas, cultivando em solos livres dessas bactérias, mantendo o campo livre de plantas selvagens crucíferas, destruindo rapidamente focos infectados.
Os primeiros sintomas da enfermidade são notados na folha, próximo às laterais das folhas. Aparecem pequenas zonas amareladas que progridem em direção ao pecíolo, geralmente formando áreas em forma de V, com a base voltada para o pecíolo. Nessas áreas, as nervuras são de coloração escura; mais tarde, os tecidos das zonas cloróticas apresentam-se necrosados, tornando-se desidratados, de consistência papirácea. Em alguns casos, observa-se subdesenvolvimento, murcha, queda prematura de folhas e apodrecimento das plantas afetadas.
Os sintomas são observados principalmente nas folhas inferiores, onde são notadas lesões inicialmente translúcidas, levemente avermelhadas, com halo amarelo. Em ataques severos, as folhas tornam-se amarelas e posteriormente caem.
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Não adiantou nada para mim. Fazer o quê com as doenças?
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