Educação financeira: o que é e qual a sua importância?
A educação financeira é um dos grandes temas da atualidade. Afinal, muito tem se falado dos impactos dela na vida das pessoas.
Talvez você já quis se organizar para realizar aquela tão sonhada compra, mas o plano nunca foi para frente porque não sobrava dinheiro.
Ou então pensou em contratar uma corretora independente para realizar investimentos, mas sempre está no limite do orçamento e acaba se estressando com as finanças.
Saiba então que a educação financeira é primordial para que você recupere o controle do seu dinheiro.
Pensando nisso, preparamos esse texto para te explicar tudo sobre esse tema. Tenha uma boa leitura!
Afinal, o que é educação financeira?
A educação financeira diz respeito à relação e ao comportamento de um indivíduo com o dinheiro.
Em outras palavras, ela se manifesta nas decisões que a pessoa toma em relação ao dinheiro, avaliando os impactos delas.
Portanto, se uma pessoa tem boas práticas e realiza um planejamento estratégico diante do orçamento, pode-se dizer que ela tem uma boa educação financeira.
Por outro lado, se a pessoa vive no limite dos gastos e não é capaz de cumprir seus compromissos, afirma-se que ela tem uma má educação com relação às finanças.
Como os outros tipos de educação, a financeira passa por um processo de aprendizagem e exige disciplina para cumprir os objetivos definidos.
Além disso, este tipo de educação permite uma maior segurança em relação ao futuro, visto que ensina o indivíduo a cumprir objetivos de curto, médio e longo prazo.
Contudo, apontamos que a educação financeira não é apenas guardar dinheiro. É bem maior que isso, pois se aplica a tudo que envolve a relação da pessoa com o dinheiro.
Qual a importância da educação financeira
A educação financeira é importante por alguns motivos:
- Controla gastos e impulsos desnecessários;
- Aumenta a segurança financeira do indivíduo;
- Melhora os hábitos em relação ao uso de dinheiro;
- Ajuda a pessoa a poupar dinheiro e se livrar de dívidas.
Uma das maiores contribuições da educação financeira é proporcionar ao indivíduo consciência do seu próprio dinheiro. Se o dinheiro é finito, os gastos também devem ser.
Além disso, uma boa educação financeira providencia diversas possibilidades de investimento pessoal ou familiar.
Um dos fatores mais importantes é a melhoria na saúde mental, afinal problemas com dinheiro são estressantes e geram angústia.
Os 4 pilares da educação financeira
Por se tratar de um processo de aprendizagem, a educação financeira precisa de diretrizes para ser praticada de forma eficiente.
É importante destacar que pessoas de todas as rendas podem ser educadas financeiramente.
Pensando nisso, explicamos quais são os 4 pilares da educação financeira.
Reconhecer
O ato de reconhecer está associado com a identificação de vários aspectos da vida financeira.
Quando você está doente e vai ao médico, ele faz diversas perguntas com o intuito de diagnosticar a sua doença e oferecer o melhor tratamento.
Da mesma forma, esta etapa diz respeito a diagnosticar todos os problemas possíveis da vida financeira e como pode eles podem ser sanados.
Este pilar se associa diretamente ao planejamento. Nele, deve se seguir os seguintes passos:
- Identificar os problemas;
- Verificar as necessidades de mudança;
- Traçar objetivos e metas;
- Definir as prioridades.
Desse modo, a pessoa dá o primeiro passo para uma vida financeira saudável.
Registrar
Com as informações do pilar anterior, passa-se para o que se dedica a registrar os aspectos da vida financeira.
Esse é um pilar que se baseia no pragmatismo e na organização.
Não confie na aparência das coisas. Às vezes, estamos achando que estamos tendo uma saúde financeira adequada, mas os números mostram a verdade.
Portanto, anote tudo que diz respeito às suas finanças. A partir do dinheiro ganho, defina as despesas fixas e variáveis, e estabeleça o seu orçamento mensal.
Dessa forma, você terá acesso a dados quantificáveis que irão te mostrar como está a sua educação financeira.
Revisar
O terceiro pilar é o da revisão, que consiste na análise das informações registradas.
É nesta etapa que você também irá realizar ajustes em relação ao seu planejamento.
Este pilar é importante porque serve para verificar onde estão os comportamentos certos e errados da sua vida financeira.
Se você, por exemplo, identificar que tem cartões de crédito além do necessário, reduza o número deles.
Preste atenção nos comportamentos cotidianos que geram despesa, como deixar a luz de um cômodo acesa sem pessoas nele ou uma torneira que fica aberta enquanto escova os dentes.
Lembre-se: pequenas despesas geram dívidas enormes. Evite-as.
Realizar
Realizar diz respeito à ação diante das metas definidas.
Se todos os passos foram feitos de forma certa, esse último será bastante simples.
Com o seu orçamento e gastos em mãos, você pode começar a agir de acordo.
A educação financeira não significa se privar de algo ou passar necessidade, mas reconhecer quais ações são benéficas para a sua vida financeira.
Então, tome as melhores ações baseadas nos objetivos que foram traçados. Realize os cortes necessários e entenda racionalmente cada decisão.
Encare as possibilidades de investimento de forma calculada, pois os seus recursos financeiros são finitos.
Pontos importantes a considerar para se educar financeiramente
Como visto, ter uma educação financeira é um processo de aprendizagem que se fundamenta em bases sólidas.
Sendo assim, acrescentamos mais alguns pontos para que você realize a sua educação financeira da melhor forma possível.
Entenda que educação financeira é um processo de aprendizado constante. Por isso, se mantenha sempre atualizado e busque conhecimento nessa área.
É bastante importante viver de acordo com a sua realidade financeira.
Isso não significa que você não pode almejar melhorar de vida. Pelo contrário, para melhorar de vida é necessário ter controle da vida financeira atual.
Por isso, não faça dívidas que estão muito acima do que é possível pagar no momento.
Conclusão
Disciplina e controle são essenciais para uma boa saúde financeira.
Controlar as finanças não deve ser visto por meio de uma ótica negativa. Antes, é preciso ter ciência de que uma educação financeira de qualidade passa pelo controle das finanças.
Por isso, boas práticas de finanças devem estar presentes na vida de todos os cidadãos. Desse modo, há um maior estímulo pelo consumo consciente, reduzindo o desperdício e beneficiando a todos.