A partir de hoje vou publicar uma série sobre investimentos no Tesouro Direto. Aproveite a série para tirar todas as suas dúvidas sobre essa modalidade de aplicação financeira.
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Pra quem nunca ouviu falar nisso, o Tesouro Diretoé um tipo de investimento onde você compra títulos da dívida pública do Governo Federal. Traduzindo em outras palavras, você está fazendo um empréstimo para a União, para que ela possa se financiar e manter o pagamento das suas obrigações, já que os valore arrecadados com impostos, taxas e tributos não é suficiente para cobrir todas as despesas do estado.
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O Tesouro Direto, também conhecido como TD, é o investimento de renda fixa com maior segurança que existe no Brasil. Como o emissor é o Governo Federal, a chance de calote é mínima. Se faltar dinheiro para pagar a dívida, ele simplesmente emite mais títulos. Trazendo para o ambiente doméstico, é como se você pagasse a fatura do seu cartão de crédito com outro cartão de crédito. Você não pagou realmente a fatura, apenas adiou seu pagamento. Isso é o que conhecemos por rolagem da dívida.
Outra coisa que deixa o TD praticamente livre de riscos é que somente uma minúscula parte dos investidores são pessoas físicas e mortais, como eu e você. Segundo o Relatório Anual de 2017, quase 95% do volume de capital investido no Tesouro Direto vem de bancos, fundos de pensão, seguradoras, investidores estrangeiros, fundos de investimento e do próprio Governo Federal. Se por ventura o TD vier a quebrar, isso significa que todo o sistema financeiro do Brasil já quebrou. Nessa hipótese, você deveria estar preocupado em arrumar comida, água, munição e abrigo seguro.
No próximo texto vou falar sobre o procedimento para realmente começar a investir nesses títulos.